segunda-feira, janeiro 31, 2011
sábado, janeiro 29, 2011
quinta-feira, janeiro 27, 2011
segunda-feira, janeiro 24, 2011
Nos meus dias de infância, minha mãe reagia às estripulias mais arrojadas mandando-me para a China comunista. Naquele tempo, não fazia clara idéia nem imaginava o alcance daquela praga que soaria como uma brincadeira, destituída de qualquer ameaça efetiva à minha integridade, não fosse a fisionomia severa que a acompanhava. Hoje percebo o eufemismo, pois era o mesmo que prescrever o inferno, ou algo semelhante ao experimentado pelo bailarino Li Cunxin, quem, aliás, realizou interessante documento daquele período difícil para humanidade (e, sobretudo, para os chineses) em seu livro Adeus, China (o último bailarino de Mao), aqui no Brasil pela editora Fundamento . As privações da população camponesa, a falta de liberdade, a opressão, a loucura de uma época fundamental não apenas para a ciência de uma nação tão singular, mas também para entender os percalços da humanidade, a esperança, Li Cunxin descreve em um estilo singelo, mas autêntico, em uma autobiografia que surpreende e comove.
Sobre o tema, recomendo aos cinéfilos o excelente Balzac e a Costureirinha Chinesa, de Dai Sijie, e Três Gerações, Um Destino, de Young Hou.
domingo, janeiro 23, 2011
sexta-feira, janeiro 21, 2011
quinta-feira, janeiro 20, 2011
sábado, janeiro 15, 2011
Naquele inverno, houve relatos nos jornais de um iceberg do tamanho de um galeão flutuando num ranger majestoso pelos penhascos de St. Hauda’s Land, de um porco que fungava levando andarilhos perdidos dos morros para o precipício abaixo de Lomdendol Tor, de um espantado ornitologista contando cinco corvos albinos numa revoada de duzentos. Mas Midas Crook não lia os jornais, apenas olhava as fotografias.
domingo, janeiro 09, 2011
segunda-feira, janeiro 03, 2011
Apontamentos para 2011. Os vícios nos acompanham constantemente. Mesmo que não buscássemos nenhuma outra coisa saudável, retirar-se, por si só, ainda poderia ser proveitoso, pois nos tornaria melhores do que somos. (Sêneca, filósofo e político, entre outras coisas). Se quiser mudar o mundo, comece mudando a si mesmo. (Seu Pôncio, morador de rua; gosta da palavra abnegado, entre outras).
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