"Ah, sim... ouvíamos David Bowie enquanto estudávamos algumas bromeliáceas nos trópicos. Eram tempos incríveis aqueles." (W. S. Conrad, pesquisador do Cambridge University Botanic Garden, New Scientist, ed. 2812).
terça-feira, julho 26, 2011
sexta-feira, julho 08, 2011
Meia-noite em Paris
Woody Allen que já havia homenageado a literatura russa em seu divertido A Última Noite de Boris Grushenko, agora rende-se à cidade que abrigou e inspirou quem sabe a plêiade mais prolífica de artistas, num filme tão franco quanto adorável.
Woody Allen que já havia homenageado a literatura russa em seu divertido A Última Noite de Boris Grushenko, agora rende-se à cidade que abrigou e inspirou quem sabe a plêiade mais prolífica de artistas, num filme tão franco quanto adorável.
Ontem mais uma vez fui resgatado das ilusões que compõem, qual torvelinho irresistível, as experiências diárias. Mais uma vez o judeu franzino e inquieto me alertou dos sentidos que a alma esconde talvez ressentida pelo desprezo, pelo abandono. Fui ao cinema, se bem que dessa vez para me encontrar com a arte e não com o impostor entretenimento que não raro e valendo-se de engenhos artificiosos se faz passar por aquela. Um terço, pelo menos, das poltronas estava ocupado, número que não resistiu às razões de um filme que não pretendia a risada frouxa indicadora do transtorno histérico reprimido. Ouvi de alguns adolescentes que debandavam um resmungo algo decepcionado, afinal quem são esses? Quem é esse tal de Hemingway? Fitzgerald, quem? Que Cole Poter! Queremos o Harry! Harry! Não compreenderam. De tal modo não aproveitaram o delicioso passeio pela Paris dos anos 20, ou da Belle Époque de Lautrec. C`est la vie!
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